A Série

Título original: Company Man
Título no Brasil: —
Data de estreia nos EUA: 2010, como filme curto para a TV
Data de estreia no Brasil: não estreou na TV
Ano de gravação: 2007
Produzida pela: 20th Century FOX Television
Criador: Bob Cochran e David Ehrman
Direção: Jon Cassar
Roteiro: Robert Cochran e David Ehrman
Produzido por: Chris Cheramie, Robert Cochran, David Ehrman, Howard Gordon e Joel Surnow
Elenco: Jason Behr, Stana Katic, Annie Wersching, Billy Brown, Michael Reilly Burke, Reynaldo Rosales, Michael Goorjian e Sarah Brown
Gênero: Suspense
Classificação indicativa: não indicado
País de origem: Canadá e Estados Unidos
Duração: 43 minutos

Sinopse:

Da equipe criativa por trás de 24 Horas, o drama mais emocionante da televisão, vem um suspense com uma reviravolta diferente. Os produtores executivos Robert Cochran, David Ehrman (O Fugitivo), Jon Cassar, Joel Surnow e Howard Gordon (24 Horas) exploram o mundo da espionagem através dos olhos de um homem inocente forçado a espionar para a Agência de Segurança Nacional.

Paul Fisher (Jason Behr), um engenheiro brilhante que trabalha na indústria de defesa, é um homem comum com habilidades comuns tentando viver uma vida normal, até que é puxado para um mundo de intriga, violência e traição. Paul é um espião sem a vontade de ser um, forçado a servir seus encarregados na ASN, para esconder um segredo que poderia destruí-lo. Seu fardo se torna muito maior pois, para proteger seus entes queridos, ele não pode contar a eles o que está fazendo. Como qualquer homem jogado em um mundo de Jack Bauer, sem nenhum aviso, Paul deve aprender como fazer seu segundo “trabalho” rapidamente, ou morrer enquanto luta desesperadamente para manter seu casamento. De mentalidade independente, a esposa de Paul, Kate (Annie Wersching), suspeita de algo, quando o vínculo entre eles parece estar se despedaçando, devido ao comportamento cada vez mais secreto de Paul. Ela está determinada a descobrir o que está acontecendo, chegando ao ponto de contratar um investigador particular.

A sexy, durona encarregada da Agência, Sara Baker (Stana Katic, 24 Horas), bajula, seduz, intimida e chantageia Paul a trabalhar para ela. A aparência superficial de Baker encobre uma crescente admiração por Paul. Mas é o trabalho dela afastá-lo de Kate e guia-lo em suas várias missões.

Tom Wicks (Billy Brown, Criminal Minds), o parceiro louco, mas extremamente competente de Baker, não compartilha da admiração que ela sente pela decência de Paul, na verdade, ele pode estar um pouco enciumado. Paul e Wicks não poderiam ser mais diferentes e a distância entre eles apenas aumenta, conforme eles trabalham juntos. No entanto, como com Baker, Paul não tem escolha a não ser confiar sua vida a Wicks.

Dirigido e produzido pelo ganhador do Emmy, Jon Cassar (24 Horas), esta série única da 20th Century Fox Television e Realtime Productions combina a emoção de um suspense com o coração de um drama de caráter sofisticado.

Participação de Stana Katic: personagem principal

Personagem: Sara Baker, encarregada da Agência de Segurança Nacional

Curiosidades

  • O título inicial da série era NSA Innocent.
  • Apesar da série não ter sido escolhida para uma temporada completa, a Fox concordou em exibir o episódio piloto.
  • O orçamento do episódio piloto era um valor de sete dígitos.
  • O roteiro original do episódio piloto era um pouco decepcionante e sofreu modificações: a série ganhou um ator principal mais novo (Jason Behr) e seu personagem, uma esposa (Annie Wersching).
  • O último dia de gravação do episódio piloto foi em 19 de abril de 2007.

Crítica do The Futon Critic:

Resumo do plot do episódio piloto:

Quando o agente secreto da Agência de Segurança Nacional (Michael Reilly Burke), da Global Defense Industries é morto tentando entregar a eles os segredos da empresa, a Agente Sara Baker (Stana Katic) e sua equipe devem encontrar outra pessoa para derrubar a empresa traidora. Por sorte, Paul Fisher (Jason Behr) está prestes a começar a trabalhar nesta corporação como um favor a seu melhor amigo, Manny Vasco (Reynaldo Rosales).

Parece que Paul deixou para trás um trabalho de professor titular na Universidade de Chicago para começar do zero com sua esposa (Annie Wersching), que ainda está se recuperando da perda do filho deles por nascer. Assim, após 3 horas exaustivas de testes de orientação, ele recebe a tarefa de encontrar falhas no último projeto da empresa: um escudo anti-mísseis balísticos guiado por laser (ou algo parecido). É aqui que também conhecemos os colegas de trabalho de Paul: o depravado de sono Jeff Greenwald (Michael Goorjian) e a muito-próxima-ao-casado-Manny, Laura Brooks (Sarah Brown). Paul também é enviado para conhecer seu chefe, o ameaçador Frank Novachek (desculpe-me, não reconheci o ator). Frank faz o discurso “empresa primeiro, vida segundo” e coloca Paul a par do por quê, exatamente, ele deixou a vida tranquila para construir sistemas de armas para uma empresa contratada pelo governo.

Por fim, após seu dia cansativo na empresa, ele é sequestrado por Baker e sua equipe, que por sua vez lhe põe a par das circunstâncias da situação que ele está se envolvendo. A Global Defense Industries, com a ajuda de Manny, aparentemente, tem vendido armamento aos chineses, senhores da guerra somalis e qualquer outra pessoa que você possa pensar. Sara e o parceiro dela, Tom Wicks (Billy Brown) convencem Paul, fazendo o jogo de agente do bem e agente do mal, a copiar um arquivo específico no computador de Manny que vai (esperamos que vá, mas sejamos sinceros, provavelmente não irá) provar a inocência dele ou ajudará Manny a expor seus chefes.

Alguns momentos mais tarde, Paul se aproxima de Manny durante a festa de aniversário do filho dele. Ele realmente encontra o arquivo incriminador, mas é descoberto por Manny durante sua façanha. Após uma rápida viagem ao deserto, Manny, segurando uma arma, conta tudo sobre a situação dele: se ele não fizesse o que a Global Defense Industries pediu, eles teriam matado a sua família. Apesar dos melhores esforços de Paul, Manny se suicida, acabando com todo o caso de Baker.

Com o caso em frangalhos, a ASN não tem outra escolha a não ser fazer de Paul o novo “homem da empresa”, ele querendo ou não.

O que dá certo:

Jon Cassar literalmente faz o piloto se parecer com um episódio de 24 Horas. Há conversas de telefone em telas divididas, uma trilha sonora minimalista, muita conversa tecnológica ininteligível e intervalos caprichados (a ação se dissolve em uma imagem de vigilância antes de, rapidamente, a tela ficar preta). E, para seu crédito, há uma esperteza geral para a série que lhe dá uma sensação de intriga. Ah, se não fosse…

O que não dá certo:

…tão simples e previsível. Ninguém, Paul, Baker, Laura, Manny ou Wicks, tem uma personalidade nesta série. Eles são todos apenas bonecos de papelão calmos recitando falas. Apesar de saber que no caso de Paul, ele é um “homem comum”, todos eles têm que ser tão entediantes? Por toda a esperteza de 24 Horas, metade da diversão está nas suas personalidades (às vezes até demais). Jack Bauer e Chloe O’Brian não serão encontrados aqui. Não há absolutamente nada ao que se agarrar, nada que te puxe a série para lhe fazer dizer “Farei o sacrifício de assistir isso toda semana.”. É especialmente decepcionante, considerando como esta série seria o companheiro perfeito a 24 Horas (ou pelo menos, um aperitivo durante as temporadas).

Conclusão:

É um esforço decepcionante (mas não é realmente de partir o coração).

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