Título: Hanging Alice
Temporada: 04 de novembro de 2005 a 29 de janeiro de 2006
Elenco: Monty Bane, McCaleb Burnett, Stana Katic, Sam Hennings, Reid Collums, Damien Leake, Darby Stanchfield e Raymond Cruz
Roteiro: Rick Pagano
Direção: Rick Pagano
Teatro: Lillian Theatre (Elephants Stage), Los Angeles
Duração: 100 minutos
Gênero: Comédia

Papel: Nancy Tracy

Sinopse: Essa peça explora a cultura sulista do início dos anos 60 e como a vida das pessoas da cidade de Savannah, na Georgia, são afetadas quando um elefante de circo chamado Alice foge e corre pela cidade, bate na varanda de uma loja e fere uma criança pequena. A cidade, indignada, quer sacrificar o animal, até que a professora da escola local, Nancy Tracy (Stana Katic) cuida da defesa do animal e exige um julgamento justo. O promotor Ward Brando (McCaleb Burnett) está a um mês de se casar com a bela Polly Simpson (Darby Stanchfield), e a três meses da vitória certa para uma cadeira no Senado Estadual, e aos olhos de sua noiva, talvez a Casa Branca. Ward tem somente um problema: ele tem um temperamento que não se encaixa na cultura do sul de 1963. Fora isso, há apenas um obstáculo para o brilhante sucesso de Ward: é o seu trabalho como promotor público julgar o elefante Alice.

Crítica do Backstage.com:

A comédia do roteirista e diretor Rick Pagano sobre um elefante de circo que fugiu em Savannah, Georgia, no início dos anos 60 é deliciosamente inovadora e original, sem mencionar, cuidadosamente executada por um elenco maravilhoso. O elefante em questão, Alice, interpretado com desenvoltura por Monty Bane, tem mais em comum com o deus hindu Ganesh do que com Dumbo. Ele reflete filosoficamente sobre os caprichos dos seres humanos e o universo natural, como se fosse um mensageiro, enviado para ajustar a natureza. E há muito o que ser corrigido em Savannah, no início dos anos 60, dos abusos da injustiça racial a hipocrisia das relações políticas e pessoais.

Quando Alice faz sua famosa fuga, quase atropelando um garotinho, a tarefa de castiga-la é dada ao jovem promotor público, Ward Brando (McCaleb Burnett), que está mais acostumado a julgar bêbados do que acusar elefantes. Na verdade, a justiça não existente é o primeiro recurso: os moradores estão determinados a enforcar o elefante sem ao menos um julgamento.

Mas a professora da escola local, Nancy Tracy (Stana Katic), que está eras à frente de seu tempo, acredita que elefantes têm direitos também, e está disposta a defender Alice do enforcamento. As autoridades, incluindo o Senador Phil (Sam Hennings), Oficial Bob (Reid Collums) e o Juiz Carroll (Damien Leake) estão determinados a acabar com este espetáculo, mas Nancy persiste. Enquanto Brando luta com sua consciência, ele também discute com sua noiva, a bela sulista Polly (Darby Stanchfield), sobre a harmonização de tipos de porcelana.

A peça, que se parece com um episódico roteiro de filme metamorfoseado, no entanto, funciona bem no palco, com personagens específicos e um sentido concreto de lugar, mesmo quando os elementos surreais (como Alice jorrando filosofia transcendental) dançam pela produção. Os atores são fantásticos. Katic é um estelar, vigoroso contraste à deliciosa Scarlett O’Hara moderna de Stanchfield. Burnett é contínuo e atraente como o sério promotor público, e Hennings, Leake e Collum trazem seus personagens arquetípicos claramente à vida. Bane é um destaque como Alice, assim como Raymond Cruz, interpretando o cruel namorado de Nancy. A bela direção de Pagano permite uma envolvente e divertida noite.