Todos os meus colegas de série são incríveis!

por Florentina Iana 

Se você gostou da série BlindspotDexter, ou até mesmo de How to Get Away With Murder, você adorará o novo suspense para TV, Absentia, exibido [na Bulgária] todas as segundas-feiras, às 22h. A história dos 10 episódios dessa temporada pode parecer familiar para você. A personagem principal, a agente do FBI Emily Byrne, desaparece enquanto investiga o caso de um assassino em série e é declarada morta. Porém, após seis anos desaparecida, ela é encontrada vida em um casebre vazio. Uma vez em casa, ela descobre um universo com outras coordenadas: o marido dela se casou novamente, o filho não a conhece mais e, além disso, Emily não consegue se lembrar do que aconteceu com ela durante o tempo em que esteve sequestrada.

Stana Katic (39), a heroína da série original da Sony Pictures Television, é conhecida pelo papel na série da ABC, Castle, interpretando a detetive Kate Beckett. A atriz canadense-americana, com pais sérvios da Croácia, também é a produtora executiva da série Absentia e é considerada uma das mais divertidas presenças femininas nas telinhas, aparecendo na lista das principais personagens femininas da TV que mais inspiraram os leitores da CNN.

No elenco também vemos os atores Patrick Heusinger (agente especial Nick Durand e marido de Emily), Neil Jackson, Angel Bonanni, Cara Theobold e Ralph Ineson.

A OK! teve a oportunidade de conversar com Stana Katic no set de Absentia, próximo a Sofia (Bulgária), na época do início das gravações.

Stana, o que é tão especial na história de Absentia?
Emily Byrne é uma agente do FBI que foi sequestrada seis anos antes da nossa história começar. Todos acreditavam que ela estava morta, mas a história começa com ela voltando à vida. Descobriu-se que ela foi torturada enquanto estava sequestrada. Quando retorna, ela descobre que o mundo dela mudou. O marido dela se casou novamente, o bebê dela cresceu e chama outra mulher de “mãe” e é assim que a ação do primeiro episódio começa. É um filme independente para a televisão e esses têm alguns dos temas mais emocionantes. E eu, como produtora executiva, tenho mais cuidado com os detalhes das gravações do que se eu estivesse apenas na atuação.

Como você conseguiu entrar na pele de uma mulher que foi mantida em cativeiro por tantos anos?
Emily é uma sobrevivente porque ela passou por muita coisa e ser capaz de superar isso é extraordinário. Eu gosto do fato de que a minha personagem seja uma lutadora. Não sei se você já ouviu falar dos casos reais de mulheres jovens sequestradas e mantidas em cativeiro por dez anos ou mais. Falei com pessoas que estavam familiarizadas com esses casos, eu li o máximo que pude sobre o assunto, para dar a minha personagem o máximo de credibilidade possível. É interessante que eu gravei a série nos Balcãs, uma área que conhece muito bem a ideia de sobreviver a alguns aspectos extremos. Eu pisei em um terreno que viu uma história tão tumultuada. É uma energia que me ajudou nesse processo de criar a minha personagem.

O que você mais gosta na sua personagem?
Isso mesmo. Gosto de pessoas que lutam pela sobrevivência. É interessante olhar para um lutador, uma pessoa que não desiste. Eu não queria interpretar uma personagem que se limita a ser uma vítima. Isso é algo que pode ser encontrado em muitos personagens de mãe e de esposa. Emily é uma mãe, uma esposa, mas também é uma lutadora. Um parênteses, todos os dias eu voltava das gravações para o hotel com novos machucados. Eu não tenho unhas compridas por um bom motivo. É um papel muito ativo. Quanto às roupas usadas pela minha personagem, elas são legais, mas não são bonitas. Talvez na próxima temporada, quem sabe.

O elenco da série parece ser bastante heterogêno, com atores de diferentes países e com diferentes experiências na TV. O que você acha?
O que é mais interessante nessa série é que eu trabalho com um grupo de atores que estão muito envolvidos, que têm ideias extraordinárias, que são incríveis e tudo o que eles querem fazer é agregar valor ao roteiro e à história. Além disso, sentimos como se estivéssemos gravando um filme. Eu nem gravei os episódios na ordem. Até agora, estamos gravando cenas de cinco episódios diferentes. Queríamos aproveitar a localidade na Bulgária. É um pouco diferente. É como trabalhar para um filme.

Como é para você fazer parte deste brilhante mundo de Hollywood? Morar em Lala Land?
É bastante normal. Temos muitos restaurantes veganos, tentamos andar em carros ecológicos. Por outro lado, não é fora do comum encontrar celebridades em um restaurante. Mas para nós, trabalhamos na mesma indústria, não é grande coisa. Você apenas conhece outra pessoa. Isso não quer dizer que eu não ficaria animada se conhecesse Daniel Day-Lewis em algum lugar. Mas isso é porque admiro muito o trabalho dele. Há uma versão bastante normal de Hollywood. Existem escolas, as pessoas vão às reuniões, ao trabalho, todos os dias. Só porque trabalhamos no mundo dos filmes, não significa que seja um mundo tão brilhante como pareceria de longe.

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