Por Sandra Gonzalez

Ele está de voooooolta! Bem, de certo modo.

A presença do cara mau de Castle, Senador Bracken (Jack Coleman) foi sentida durante todo o episódio de segunda-feira à noite, mas o político não foi exatamente visto.

Veja, após Beckett (Stana Katic) se disfarçar para se infiltrar em um poderoso (e aparentemente, que paga alto) cartel de drogas, ela se viu na posição perfeita de ir atrás do grande chefe da organização, Lazarus. Após marcar uma reunião com ele – e tendo que se mostrar capaz, a fim de ser considerada digna dessa reunião – ela se encontrou cara-a-cara com Vulcan Simmons (Keith David), o cara que uma vez foi acusado de assassinar sua mãe. Como você pode imaginar, não foi um encontro feliz.

Após uma breve (e terrível) sessão de tortura com água, ela foi levada à mata com um dos assassinos de aluguel de Simmons para ser morta. Então, uma surpresa: o assassino poupou sua vida. Por quê? Porque Lazarus – o verdadeiro – ordenou.

Então quem era o Lazarus verdadeiro? Não havia evidência que seria aceita na corte, mas Beckett juntou alguns pontinhos distantes que provavam que era Senador Bracken, que, como você se lembra, devia um favor a ela por salvar sua vida. Agora estando quites, em circunstâncias normais, Beckett estaria em grande perigo – mas há um novo fator em jogo. Beckett descobriu (novamente, de uma maneira que não seria aceita no tribunal) que Bracken esteve lavando dinheiro para uma organização para financiar sua candidatura à presidência. Sim, Bracken está se candidatando à presidência. E. Isso. Muda. Tudo.

Tudo o que isso quer dizer é que Beckett, como uma ameaça para ele, é maior do que antes, e ele vai tentar cuidar disso,” diz Katic, que ficou feliz em ver a história do Senador Bracken mostrada novamente. “Eu acho que os riscos são muito maiores para a personagem de Beckett, o que faz dele uma grande ameaça. É um jogo diferente nessa altura.

Após a revelação, no entanto, os fãs não devem esperar que Beckett vá fundo à procura de algo que derrube Bracken. Enquanto isso pode ter sido sua reação em algum ponto, Katic diz que Beckett “evoluiu”. “Inicialmente ela reagia. Era uma provocação emocional para ela (rever) essa parte de sua história. E nessa altura, ela evoluiu para uma arma mais mortal. Ela é uma personagem que é capaz de receber a informação e avalia-la de maneira menos emocional e mais ágil e de um modo mais Zen, o que faz dela uma pessoa mais rancorosa, acho.” Ela diz. “O que a provoca não está mais lá. Ela pode avaliar a situação. Ela pode se manter protegida e pegar o cara mau. E eu acho que isso é uma evolução interessante da personagem.

Também foi notável no episódio que nos fez roer as unhas a cena na qual Beckett escreveu uma carta sentimental para Castle, e a escondeu para que ele encontrasse caso ela não conseguisse sair da missão perigosa viva. “O que foi legal nessa cena e na história de amor desse episódio é que nós temos uma visão dos debates internos de Beckett,” diz Katic. “Nós nem sempre temos essas conversas privadas com Beckett… e nesse episódio, nós tivemos a chance de ver quão profundo esse amor por ele é.” Katic viu essa cena como uma boa recordação para a fala da personagem “um e chega” (“one and done“) de temporadas passadas. “Sabe, é isso pra ela. Ela encontrou o amor de sua vida e quando alguém enfrenta sua própria mortalidade, eles querem ter certeza de que tudo será cuidado e de que as pessoas que eles mais amam saibam disso,” diz Katic. “Você vê isso naquela cena. Foi legal a forma que eles colocaram isso.