por Marta Alameda

Nós a conhecemos como a destemida detetive Kate Beckett, em Castle. Desde segunda-feira, ela é Emily Byrne, a protagonista de Absentia, uma nova série da AXN da qual ela também é produtora. Ela não abandona as personagens de ação. Agora, a atriz dá vida a uma agente do FBI que desaparece tentando caçar um assassino em série e é dada como morta.

A intriga começa, quando se passam seis anos, ela é encontrada em um cativeiro e não se lembra de nada que aconteceu. E a tudo isso, acrescenta-se o fato de que o marido dela se casou com outra, se sente culpado de ter feito isso e de não tê-la procurado o bastante. Tudo isso são ingredientes suficientes para chamar a nossa atenção e fazer algumas perguntas à Stana Katic.

A sua personagem é dada como morta e, quando reaparece, o marido dela refez a vida com outra mulher e o filho não a conhece. Como você lidaria com essa situação na vida real?
Ha! Não faço ideia. Felizmente, meu parceiro e eu temos que enfrentar decisões muito mais simples… Como o que vamos comer no café da manhã.

Nesta série, além de ser atriz, você é uma produtora. Você sente vontade de dirigir no futuro?
Claro! Eu adoraria dirigir uma história que me apaixonasse.

Em um de seus papéis mais populares na série Castle, você deu vida a uma detetive. Agora, você está na pele de uma agente do FBI. Quais as diferenças e semelhanças que essas duas personagens possuem?
Absentia é um thriller. Castle era uma série de polícia processual, em que se misturava romance, comédia e drama.

Considerando a sua preferência por esses tipos de papéis, ser policial é a sua profissão frustrada?
Respeito profundamente as pessoas que escolhem uma profissão que serve as suas comunidades e a todo o planeta; e, embora seja divertido interpretar heróis de ação, não tem nada a ver com a quantidade de caráter, força e altruísmo que os verdadeiros heróis têm.

Você gostaria de interpretar alguma personagem histórica?
Claro. Rápido! Onde está meu espartilho?

Como é dar vida a duas mulheres que trabalham em um mundo dominado por homens?
Normal. Isso reflete nosso mundo de hoje. As barreiras de gênero, raça e religião nas oportunidades de emprego estão se tornando cada vez mais arcaicas. Ou seja, pelo menos espero que a gente esteja indo em direção a um mundo que emprega as pessoas por suas habilidades e talentos, e não pela cor da pele ou pelo banheiro que elas vão.

No tapete vermelho, você se sente mais confortável com um olhar romântico e feminino ou um estilo mais masculino?
Estou em desvantagem respondendo a esta pergunta, porque cresci em uma casa onde meu pai nos encorajou a conversar durante os jantares sobre matemática, ciência, história, política e temas como esse. Meu pai dava o mesmo valor à minha opinião que a dos meus irmãos. Então, minha perspectiva sobre carreira, estilo e lazer não é tão condicionada… Eu simplesmente escolho o que é confortável e me inspira no momento.

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