Na tarde de hoje (27), Stana Katic (Mulher-Maravilha) foi uma das participantes do painel de seu mais novo filme de animação da DC Comics, Sociedade da Justiça: Segunda Guerra Mundial, ao lado de Matt Bomer (Flash), Elysia Rotaru (Canário Negro), Omid Abtahi (Gavião Negro), Chris Diamantopoulos (Steve Trevor), Armen Taylor (Flash), Liam McIntyre (Aquaman) e (Charles Halstead/Advisor). O painel foi moderado por Gary Miereanu. Os primeiros 15 minutos do painel contou com a participação do diretor Jeff Wamester, os roteiristas Meghan Fitzmartine Jeremy Adams e o supervisor de produção Butch Lukic.

Veja algumas curiosidades do filme:

  • O filme foi gravado há 17 meses, Stana Katic ainda estava gravando Absentia, quando realizou seu trabalho de dublagem, na Bulgária.
  • Os atores gravaram suas falas separadamente e todo o processo levou 6 meses.

Confira a seguir os principais momentos de Stana Katic no painel.

Como vocês abordaram a escolha da voz do seu personagem, em particular a Stana, chegando a um sotaque de Themyscira, porque eles são tão bem documentados.
As Amazonas verdadeiras eram citas. Não sei se estou pronunciando corretamente, mas não sei se alguém sabe como pronunciar, então… Portanto, achei que seria legal prestar uma homenagem ao que poderia ter sido se alguém de lá falasse inglês. Então, procurei por algo que parecia que poderia ser um tipo de sotaque ilírio-grego. E acho que conversamos sobre isso. Eu perguntei ao[s diretores] Butch e Wes, eu disse, ‘Vocês querem um sotaque? Vocês preferem um sotaque?’ e eles toparam. Porque eu sei que, às vezes, os dubladores não precisam necessariamente colocar um sotaque na Mulher-Maravilha, mas eles gostaram. Especialmente para este capítulo da história. Além disso, minhas avós viveram aquela época [da Segunda Guerra Mundial] e eu coloquei um toque delas lá. Tipo, um toque pessoal do coração.

Sobre os demais personagens e atores
Stana Katic:
Amei as abordagens de vocês sobre seus personagens. Realmente gostei. Pensei… Não quero ser tipo, como se chama quando você fica assim, você gosta de lamber a bunda das pessoas, mas não assim, sabe? Puxando o saco! Mas eu realmente gostei, gostei muito das vozes de vocês e de suas interpretações dos personagens. Eu só queria apoiar isso, porque adorei. Eu amei o que vocês fizeram. Foi bonito.
Matt Bomer:Igualmente.
Geoff Arend:Me sinto da mesma forma.
Chris Diamantopoulos:Para continuar a puxar saco, achei que o que você fez em termos de sotaque, realmente me pegou de surpresa, porque eu não sabia que haveria sotaque. E é tão fácil ou não ir longe o suficiente e ser inconsistente ou ir tão longe que você sente que está assistindo a um comercial de cereal matinal. Achei que o que você fez foi muito específico e tão delicado e certo. E estou te dizendo, a primeira vez que vi e ouvi sua voz foi quando estava regravando as falas e fiquei realmente maravilhado. É tão adorável, super consistente, sexy e misterioso. E é… Eu nunca ouvi esse sotaque antes. E isso é tão difícil, cara. Tipo, de verdade, ótimo trabalho.

Vou continuar com você, Chris, você está dando voz ao único personagem que não tem superpoderes neste filme. Isso é decepcionante ou libertador? Tipo, o que você vê como a principal força de Steve Trevor?
Chris Diamantopoulos: Eu discordo, acho que ele tem um super maxilar. Não, vou te dizer uma coisa, cara, quando Wes me ligou sobre esse trabalho, eu aceitei e não foi só porque amo trabalhar com o Wes e amo todo esse universo. Adoro interpretar seres super-heróicos tanto quanto qualquer um, mas o que realmente me atraiu nisso foi a era, a cadência daquela fala dos anos 1940, o vernáculo. Recentemente, entrei de cabeça nos filmes clássicos e fiquei obcecado por Humphrey Bogart. Portanto, só de ter uma oportunidade… Claro, eles não me deixariam interpretá-lo assim ou parecido, mas havia uma essência e esse tipo de aura dos anos 1940 que me permitiu viver a fantasia de estar naquela época. E mais uma vez um testemunho da [qualidade da] escrita, porque eles realmente conseguiram impregnar o espírito dos anos 1940 no diálogo sem fazer com que ele parecesse antiquado. Portanto, os jovens fãs não se sentirão alienados pela maneira como Steve Trevor fala, mas há uma homenagem a essa era que é simplesmente exuberante. E acho que a melhor coisa na escrita de Steve Trevor, e acho que esse é seu maior trunfo, é que ele é o primeiro homem consciente das injustiças. Sabe, porque os homens daquela época não se sentiriam necessariamente confortáveis, pelo menos em grande escala, em se submeter ao poder de uma mulher. E acho que o que é simplesmente brilhante sobre a maneira como eles escreveram Steve Trevor é que ele é descarado. Ele não só se submete ao poder da Mulher-Maravilha, mas ele exalta isso e, tipo, é maravilhoso ter um exemplo de um homem de uma época passada que não vivia de acordo com os conceitos ou normas sociais que nos mostram que somos todos iguais. Alguém que teria reconhecido que seus colegas dessa época eram idiotas e só há um caminho a percorrer que é a igualdade. E que também dá um passo para atrás quando alguém que tem os meios pode fazer o trabalho, seja uma mulher ou quem quer que seja.”
Stana Katic: Amei como você… falando um pouco de Humphrey Bogart e tipo… Essa dança e esse tipo de Gregory, não Gregory Pecks, né? Tipo Carrie Grant.
Chris Diamantopoulos: Carrie Grant, totalmente, isso.
Stana Katic:Amei como você adicionou isso e como ficou no diálogo. Há um pouco desse elemento de satisfação na performance. E foi mesmo, ficou muito charmoso, foi muito cativante. E senti que ao assistir isso, eu percebi que acreditei naquela história de amor por causa daquela parte, sabe.
Chris Diamantopoulos: Ah, isso é legal, isso é lindo. Pois é, achei a história de amor linda. Descobri que não podia acreditar que fui coagido por essa história de amor do gênero. Eu fui e ela foi linda.
Matt Bomer: Foi uma das minhas partes favoritas do filme, devo dizer. Tipo, talvez eu seja um romântico incurável, mas adorei a natureza do relacionamento deles. Como Steve era inflexivelmente persistente e também o relacionamento de todos com o relacionamento deles. Achei muito divertido e agradável de assistir.

Vocês podem contar ao público sua cena favorita ou sua fala favorita e por quê?
Stana Katic: Sim, eu anotei.
Chris Diamantopoulos:Por que isso não é surpreendente?
Stana Katic: “Tá. Então um cara vai para o outro e diz “Não vou te dizer nada, imbecil.” daí há uns mil socos e então ele diz “Eu me rendo”. E eu fiquei tipo…
Matt Bomer:Essa foi a minha parte favorita com 12 anos também.
Stana Katic:Foi? Totalmente na marca, Katic!

Esta é a segunda vez que Stana e Matt participam de um filme da DC Universe, sendo que a primeira vez foi em Superman: Sem Limites. Vocês dois já se conheceram pessoalmente e vocês podem falar sobre a magia dessa química que vocês criam quando não estão na mesma sala?
Stana Katic: Cara, não é estranho, tipo, não estou falando de química e tal, mas não é estranho, temos que … Acho esquisito termos trabalhado juntos duas vezes, é legal.
Matt Bomer:Tipo, é muito legal. Eu te conheci uma vez, acho que você estava saindo de uma sessão de gravação de Superman: Sem Limites.”
Stana Katic: Sim e foi muito, muito rápido. Eu fiquei tipo, ‘Ei’.
Matt Bomer:Sim, muito rápido, mas eu era fã. Acho que já assisti Castle o suficiente para ter uma pequena impressão… Tipo, porque quando você está na cabine, se você está seguindo o velho axioma de que atuar é reagir, você realmente meio que está trabalhando no escuro. Então, eu tentava imaginar como achei que você estaria fazendo do outro lado das falas que eu estava falando.
Stana Katic: Ah, bom. Eu pedia a eles, às vezes, que mostrassem a outra atuação, se eles tinham alguma coisa planejada. E achei isso muito útil para mim, especialmente quando estávamos fazendo Superman e Lois Lane, por causa daquele tipo de ida e vinda que mostramos no elemento dos anos 1940 deste filme. Sabe, tipo de Howard Hawks em…
Matt Bomer: “Sim, sim exatamente.
Chris e Stana, vocês já se conheceram?
Stana Katic: Não.
Chris Diamantopoulos:Acho que não. Você é uma Canuck, certo? Você é canadense, não é?
Stana Katic: Sim, sou.
Chris Diamantopoulos:Pois é, então. Gostamos um do outro simplesmente porque temos xarope de maple no sangue. Não, não nos conhecemos. E fiquei surpreso quando vi as cenas. Parece que estávamos juntos na cabine e atuando um ao lado do outro. Foi o que pareceu.

Sociedade da Justiça: Segunda Guerra Mundial estreia com cópias digitais em 27 de abril e cópias físicas em 11 de maio. Confira o vídeo do painel completo a seguir.